...sem grandes dramas, desgostos avassaladores ou perdas catastróficas e coisas desse género. Só pode assim ser para um gajo que ainda guarda a perturbação de um sonho com meses, anos!
Éramos meninos e algo de terrível tinha acontecido, mais terrível do que uma criança poderia imaginar. Eu sabia-o pela como me olhavam todos aqueles que se assomaram ao jardim. Sabia-o por ver o teu triciclo tombado e as marcas no chão. Ninguém se atrevia a dizer aquilo que eu já adivinhava, apenas olhavam piedosamente.
Nem um sinal de ti, apenas sinais de que fora violento. Porra!
Salvo honrosas excepções, considero as manifestações clubísticas em torno do futebol da maior boçalidade, mas enfim... não desgostando de 'bola', eu sou mais de uma onda de cagari-cagaró.
Straight to the point:
Achei cá uma graça ao encontrar em todos os caracóis da 'pastelaria' que frequento uma total ausência das tradicionais frutas vermelhas.
(in 'gloriosa Maria não sei de quando)
Está tudo muito bem, o homem é explicadinho e sabe o que quer. Gosto do preciosismo das idades, mas o melhor de tudo é a parte do "católica, mas não praticante". Ou por outras palavras: que não seja nenhuma 'glutona' qualquer mas que se preste a uns 'servicinhos' mais ímpios.
As sugestões do dia para quem gosta de sabores intensos são:
Michael's Hot Chouriço - $6.50
Nando's Medium Piri-piri Sauce - $4.79
...e para refrescar:
Sumol Orange Soda (six pack) - $6.99
A $4.99 cada lata um gajo enriquece. Mas após o choque inicial a coisa só fica pior, este produto está classificado como Gourmet Food (oh! deves adorar esta, Mouro).
Está tudo doido! O atum está por cá muito longe de ser uma comida requintada, ainda por cima do mais ordinário: em óleo vegetal, nem sequer é azeite ou au naturel... mas enfim, nem é esse o ponto, qualquer tonto faz bem as contas e vai ao Continente comprar umas quantas latas destas (€1,02) e ganha mais de 300% com uma venda deste género. E, como duvido que a marca Bom Petisco seja assim tão conceituada por esse mundo fora, pode ser que se safe vendendo, praticamente pelo mesmo preço, atum da marca Vasco da Gama (nome bem mais internacional), que na mesma grande superfície está cotado a €0,79.
Amigos, temos aqui negócio!
Fica ainda a sugestão para uma visita às restantes páginas de Gourmet Food da Amazon, é sintomático de algo o facto de os artigos bestseller incluirem gummi bears com fartura...
...mas têm, mais que tudo, uma forma bastante estranha. Não perguntei de que bicho eram.
Devo comê-los?
http://creolina-na-alma.blogs.sapo.pt/19361.html?replyto=79777#reply
E um caso interessantíssimo da interactividade destas blogo-coisas...
Quer parecer-me que a nossa linguística está a ficar para trás em alguma coisa... não, nem quero falar do acordo ortográfico que me incomoda mesmo 'lá em baixo'!
O problema surge quando quero referir-me a pessoas com as quais, indubitavelmente, tenho uma qualquer relação de parentesco, quando mais não for, de um ponto de vista legal pois somos todos herdeiros quando os velhos (o meu e a delas) quinarem e temos que nos entender. Mas essa relação não tem ainda a devida denominação. Como chamo eu às filhas da mulher do meu pai que não é minha mãe, nem estas filhas do meu pai? São 'uma espécie de irmãs', é o que eu digo... que termo de parentesco devo utilizar? Parece que cá irmão(ã) é um(a) filho(a) do mesmo pai podendo a mãe ser diferente, enquanto meio(a)-irmão(ã) é aquele que é filho da mesma mãe independentemente de que é o pai. (?!) Talvez pela mesma razão arbitrária segundo a qual quando indicamos a filiação em qualquer documento o nome do pai vem sempre em primeiro lugar (e que raspanete levei eu por ter tentado a ordem inversa!). Bof!
Terá sido a diversidade das organizações familiares que se multiplicou a um ritmo tal que não tenhamos tido tempo para arranjar termos para as novas relações que daí resultam? Mas que facilidade temos em usar a porra de outras expressões que não lembrariam ao diabo...