Eu não iria tão longe, pelo pivete, acho que algo está podre no Metro de Lisboa. Que fedor do diabo, em bem sei que está frio mas não custa nada um gajo lavar-se nem que seja só por baixo.
Enfim, não fora a mariazinha que vinha com aqueles sapatinhos de salto tipo agulha a viagem teria sido uma merda completa. Mas, vendo bem, também não era daquelas que levasse para casa, tinha pinta de quem ia implicar com a bolinha de cotão que tenho debaixo da cama e acabava por me tirar a pica toda.
Deixá-la ir!
Dias 12 e 19 de Dezembro há badalhoquices no Bacalhoeiro com um ciclo de video de curtas e longas metragens.
Não confundir com as badalhoquices da cozinha do Galeto, Badalhoquismo ≠ badalhoquice, está bem? É mais um 'ismo tal como o Cubismo ou o Impressionismo.
Hoje temos no cardápio:
Uma curta-metragem que narra, através de uma sequência de stills, um trágico caso de amor, repleto de automutilações e fragmentos de um romance literalmente destrutivo.
Uma psicóloga junta a mesma equipa do filme 24 Horas de Sexo Explícito, para uma orgia com duração de 48 horas para o desenvolvimento de uma tese. Contudo, a meio das filmagens, os actores percebem que estão a ser usados para outro fim.
Depois de assassinar os pais, um jovem adolescente vai ao cinema ver Perdidos de Amor. Márcia, uma jovem rica e insatisfeita, aproveita a ausência do marido para ir à casa de Petrópolis, onde recebe a visita de uma velha amiga, Regina. Intercaladas com as cenas entre as duas mulheres que dançam, conversam sobre homens e se acariciam, aparecem pequenas histórias autónomas de assassinatos no interior de famílias pobres. Entre estas crónicas familiares, destoa a história dum preso político torturado até a morte.
Bacalhoeiro
Rua dos Bacalhoeiros, 125-2º1100-068 Lisboa
218 864 891